30 abril 2010

Movendo Montanhas: O Reino em Movimento

Movendo Montanhas: O Reino em Movimento

Por Robin Ziino – email: ramzhornministries@gmail.com

Traduzido por Ruth Johnson – email: ruthcdjohnson@hotmail.com


Jesus respondeu: “Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível”. (Mateus 17:20).

Será que Jesus estava falando literalmente ou metaforicamente quando declarou que a gente tem a habilidade para mover montanhas? Vamos explorar essa idéia juntos e então você decide.

Montanhas são definidas como formações grandes e de base extensa que se elevam sobre a superfície da terra. Realmente, suba um monte e depois suba uma montanha e você jamais confundirá os dois.

Porém, nem todas as montanhas são iguais. Montanhas vulcânicas vieram a existir depois do calor da lava. Outras emergiram por causa do movimento das geleiras, enquanto que outras se formaram quando a crosta terrestre dobrou sobre si mesma. As montanhas também nasceram quando as placas tectônicas e continentais colidiram.

Nós pensamos em montanhas como objetos sólidos e irremovíveis, mas o fato é que elas estão sempre em movimento, a terra está constantemente deslocando.

Montanhas são perfeitos retratos das dificuldades que enfrentamos na vida ou o que as Escrituras chamam de tribulações; situações que freqüentemente causam nos seres humanos a crença de que eles não possuem as habilidades ou a capacidade para lidar, suportar ou se moverem. Mas a Palavra de Deus nos mostra um caminho através disso.

Se olharmos para a época e o lugar quando Jesus viveu e olharmos para a sua comunidade, podemos achar todos os tipos de montanhas.

Existiam as montanhas físicas na paisagem, mas para um judeu ou um seguidor de Yeshua, existiam as “montanhas” da grande discordância cultural entre as mentalidades dos Hebreus e Gregos.

Yeshua e depois os apóstolos usariam o meio ambiente para falar da verdade.

Fazendo isso, eles estariam seguindo os métodos de ensinos antigos dos Rabis e Sábios.

Assim sendo, todas as vezes que Jesus falava acerca de se tornarem pescadores de homens ou que o Reino de Deus é um tesouro como a pérola de grande valor ou que as estruturas religiosas vazias de amor e as pessoas que insistiam para que essas estruturas permanecessem são como sepulcros brancos lavados, ele usava retratos para significar e expressar uma verdade.

Quando eu penso acerca de montanhas como metáforas para as tribulações, quatro categorias emergem: quentes, frias, uma que é dobrada em si mesmo e outra que parece que está sempre se movendo.

Gálatas 5:19-21 lista algumas montanhas quentes:

“Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: imoralidade sexual, impureza, lascívia, idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, heresias, facções e inveja; assassinatos, embriaguez, orgias e coisas semelhantes”.

A linguagem aos Gálatas nos mostra um retrato claro das atitudes e atributos que não fazem parte do Reino, e que não deveriam ser também destinados a vida de ninguém em nenhuma época.

Pulando do Primeiro Século de volta a nossa cultura, podemos encontrar a mesma expressão “obras da carne”, todas formadas a partir da rebelião, ódio e espírito de morte.

Fica a pergunta: Como cidadãos do Reino de Deus e mesmo como Igreja devemos confrontar a pobreza, a falta de moradia, a fome e a doença?

Serão essas montanhas também? São montanhas quentes ou frias?

Eu as vejo como quentes, porque são atributos da injustiça. Satanás veio para matar, roubar e destruir, certamente que a injustiça é o seu “inferno”. Como seriam montanhas frias?

Na linguagem da alma ou da emoção, ansiedade, solidão e medo do que as outras pessoas irão pensar, faz com que as pessoas tremam tanto por dentro quanto por fora; frequentemente tanto que muitas vezes elas simplesmente se fecham e não permitem que outras pessoas entrem em suas vidas. Isso é dor pessoal e interior.

Mas existe outro aspecto tão danoso quanto esse nas montanhas frias que afetam a sociedade, como não ter dinheiro suficiente para pagar a conta de eletricidade ou dinheiro para comprar alimento suficiente para a sua família.

O que não dizer sobre perda do emprego que faz com que as pessoas percam tudo mais, incluindo o esgotamento de suas contas de poupanças, veículos quebrados, relacionamentos partidos?

Esse tipo de devastação cria uma realidade fria e muitas vezes é a gota para escolhas pesarosas como o uso de medicamentos controlados e toda a sorte de vícios. Essa realidade fragmenta e pica como um conjunto de dentes de estalactites venenosos. Esse é o retrato do desespero. E tem mais ainda.

Vamos pensar nas montanhas que se dobram sobre si mesmas. Como será que elas são? Eu penso em depressão e síndrome de stress pós-traumático que afeta tanta gente, e tem pessoas que depois de uma vida longa de erros e escolhas ruins ficam presas em estilos de vida não saudáveis por não acreditarem que valem a pena serem transformadas.

Finalmente, as montanhas que estão sempre se movendo; para mim essas são as estações em que as pessoas percebem que assim que elas resolvem uma questão, existe outra surgindo bem em frente delas. Elas têm a sensação de que mal conseguiram respirar direito ainda ou nem se sentem recuperadas do último embate, ainda não se sentindo em equilíbrio.

Enquanto eu permaneço aqui sentada pensando nessas quatro categorias, somente duas palavras me vêem a mente: Yeshua! Socorro! (Jesus! Socorro!)

Salmo 121 é uma Canção de Ascensão; é uma expressão de fé.

Levanto os meus olhos para os montes –

E pergunto: de onde me vem o socorro?

O meu socorro vem do SENHOR,

Que fez os céus e a terra.

Ele não permitirá que você tropece;

O teu protetor se manterá alerta,

Sim, o protetor de Israel não dormirá;

Ele está sempre alerta!

O SENHOR é o seu protetor;

Como sombra que o protege, Ele está a sua direita.

De dia o sol não o ferirá,

Nem a lua, de noite.

O SENHOR o protegerá de todo o mal,

Protegerá a sua vida.

O SENHOR protegerá a sua saída e a sua chegada,

Desde agora e para sempre.

O Senhor é realmente a nossa ajuda, mas Ele trabalha através de nós (a Ecklésia), a vivificante reunião dos santos uns pelos outros, como um corpo vivo (compartilhada e comungante). As pessoas são separadas para o Senhor tanto quanto umas para as outras.

Quando olhamos a vida do Rei Davi, sabemos que ele foi um homem que conhecia tribulações. Foi sozinho combater o gigante Golias e apesar de ter ganhado a batalha, seu rei, o Rei Saul, obstinadamente procurou caça-lo e tentou matá-lo muitas vezes.

Como rei, Davio mesmo matou um homem inocente, como também perdeu para a morte um neném e um filho ainda jovem.

Contudo, Deus considerou Davi como um homem segundo o seu coração e ordenou que o Messias viesse da sua linhagem.

Nos Salmos podemos encontrar as montanhas da vida de Davi e diante delas sua resposta mais freqüentemente era a de lembrar a sua alma da bondade e da misericórdia de Deus:

Bendiga o SENHOR a minha alma! Bendiga o SENHOR todo o meu ser!

Bendiga o SENHOR a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos!

É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças,

que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e misericódia.

(Salmos 103:1-4)

Precisamos igualmente lembrar da bondade eterna de Deus que nos sustenta e nos alimenta quando estamos diante de montanhas. As estações vêm e vão, como as montanhas na vida, mas a Palavra do Senhor permanece para sempre; Sua Palavra é a ancora da nossa fé.

Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito

para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento,

para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais

é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados,

nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta.

Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura,

a qual adentra o santuário interior, por trás do véu,

onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar,

tornando-se sumo sacerdote para sempre...

(Hebreus 6:17-20)

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hebreus 11:1)

Essa substância chamada fé não é algo tocável; mas Alguém.

Seu nome Hebreu é Yehoshua, Seu nome em Aramaico é Y’shua e no português, nós O chamamos de Jesus Cristo, sim, o Messias; Cristo em você, a esperança da glória. Pela fé obtemos as promessas de tudo porque tendo sido cruficicado, sepultado, Jesus ressuscitou e entrou no Santuário e nós atrás Dele, com Ele. Nosso Senhor na Cruz destrói, liquida, pulveriza todas as obras do mal (I João 3:8).

Então, como podemos como indivíduos apreender, caminhar e viver nessa vitoria? Talvez a coisa mais útil que possa dizer é que você e eu não precisamos fazer isto sozinhos.

Aqueles de nós que são chamados pelo Seu Nome temos um mandato do céu para juntos vencer estas montanhas até que elas se tornem pó por baixo do banquinho (escabelo) dos pés de Cristo.

Caminhamos em direção a marca do chamado sublime de Cristo; alimentamos os famintos, curamos os doentes, libertamos as pessoas do pecado e da morte através do amor que fala a verdade do Reino de Deus. Unidos pela unidade do Espírito, somos o Templo do Espírito Santo, portadores de Sua paz, portadores da mensagem e os Torás vivos batizados com o seu fogo.

Nós somos o time de demolição que arrasa as montanhas e estabelecemos o lugar de habitação de Deus na terra dos corações daqueles que são visitados com o Seu amor e perdão.

Está na hora da queda de muitas montanhas como o Sinai, queimando por Deus.

Se quisermos queimar por Ele, então precisamos nos tornar em frasco de alabastro derramado por Ele. Você está pronto?


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VISÃO

O avanço do Reino de Deus sobre toda a Terra até que os reinos deste mundo se tornem o Reino de Deus e de Seu Cristo.

PROPÓSITO

Desenvolver, implantar e implementar processos bíblicos de avivamento, mensuráveis pela presença palpável do Reino de Deus na transformação de comunidades e da sociedade, nas suas seguintes esferas: família, mercado de trabalho, artes e entretenimento, educação, Governo, religião e mídia.


MISSÃO

1) Proclamar a mensagem do Evangelho do Reino de Jesus Cristo.

2) Fazer e ensinar discípulos de todas as nações.

3) Equipar os santos (todos são ministros) para a obra do Ministério (serviço, genuína adoração a Deus) em suas reuniões (IGREJA), em suas comunidades, no Mercado de Trabalho inclusive.

4) Treinar jovens revolucionários a viverem, trabalharem e influenciarem com os valores do Reino demonstrados em suas vidas todos os seguimentos onde estejam inseridos nas suas sociedades.

Wassalam Issá Akbar

Josimar Salum


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