Por Edelma Frederico - email edelmafrederico@yahoo.com.br
Aprisionada lembro – me daqueles dias em que voava....
O vento batia em meu rosto e sentia seu calor!
Suas mãos cuidadosas se colocavam ao meu redor,
cuidando para que nada me atrapalhasse e eu voava...
Fechava meus olhos segura,
pois sabia que estavas comigo
e se algo se aproximasse,
tu estavas lá e eu sabia que nada iria impedir o meu vôo.
Segura estava...
Até que pela razão fui aprisionada, tentava voar e era impedida.
Ensaiava, pulava, batia as asas e nada acontecia.
O ar era pesado, o vento fraco, a alegria desaparecera...
Não podia mais voar!
O que fazer?
Ainda hoje faço alguns ensaios,
mas sinto que não é como antes,
como poderei sair dessa gaiola da qual eu mesma me aprisionei...
Sei que estas comigo e que tuas mãos ainda me apertam cuidadosamente,
mas preciso reaprender a voar não como antes, mas como agora!
Tira esse medo, essa indolência, essa religião do meu coração...
Ajuda–me a voar novamente e buscar o vento, a liberdade, o calor...
Esse tem sido o meu clamor!
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