13 junho 2012

A RAZÃO DA MINHA ESPERANÇA


A RAZÃO DA MINHA ESPERANÇA

Por Ricardo Salum Lima

Gostaria de mostrar-te algo que tenho conhecimento e que tenho me dedicado a conhecer mais. Talvez você não tenha este conhecimento ainda...

O que tenho procurado conhecer e verificar é se de fato a Bíblia é a Palavra de Deus. Se alguém me perguntasse, qual é a razão que me motiva em estar ligado à Bíblia responderia que é a experiência que tenho com o Poder de Deus através da Sua Palavra.

Pela Sabedoria de seu Ensino a Bíblia é um livro que fala ao nosso coração e nos leva a ter experiência com Deus.

A santidade e a justiça de Deus exigem que os pecadores sejam eternamente separados dEle, mas Deus, graciosa e gratuitamente oferece salvação dessa que é a mais terrível condenação.

Não sei se você tem consciência que estamos separados de Deus por causa de uma situação de pecado que está na nossa carne. Deus diz que Ele condenou na carne o pecado. É isto que nos separa de Deus e pode nos matar eternamente se não conhecermos o programa de salvação que está na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A santidade e a justiça de Deus exigem que os pecadores sejam eternamente separados dEle. Ser cortado completa e eternamente daquele Amor pelo qual se foi criado equivalerá a arder com uma sede que se tornará cada vez mais insuportável.

Mesmo assim, Deus, graciosa e gratuitamente oferece salvação dessa que é a mais terrível condenação.

O Evangelho da graça de Deus declara que Deus se tornou homem através de um nascimento virginal; que esse homem-Deus imaculado morreu pelos nossos pecados, satisfazendo Sua própria justiça para nos salvar do sofrimento e castigo eterno que nós merecemos; que Ele ressuscitou ao terceiro dia; e que todos aqueles que crêem nEle são perdoados e recebem a vida eterna como um dom gratuito.

A salvação é tão simples e maravilhosa que ela deve ser explicada com essa simplicidade.

“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado. para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação para a Palavra de Deus é vida e paz.” (Romanos 8:2-6)

"Pois não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..." (Rm 1.16).

O pecado em nosso corpo de carne é algo tão terrível, até mesmo para aqueles que querem servir a Deus e fazer a vontade de Deus, pois dominar os impulsos pecaminosos da carne não é fácil.

Atente para o que o apóstolo Paulo fala a respeito da fraqueza da nossa carne e como se consegue dominar o pecado na carne:

“Que diremos então? Os mandamentos de Deus é pecado? De modo nenhum! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: “Não cobiçarás”.

Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a lei, o pecado está morto. Antes, eu vivia sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri.

Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte. Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou.

Portanto, a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom. E então, o que é bom se tornou em morte para mim? De modo nenhum!

Mas, para que o pecado se mostrasse como pecado, ele produziu morte em mim por meio do que era bom, de modo que por meio do mandamento ele se mostrasse extremamente pecaminoso.

Sabemos que a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado. Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.

Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.

Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.

Miserável homem que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?

Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.” (Romanos 7:7-25)

O Apóstolo Paulo explica muito bem neste capítulo, que a carne é escrava da lei do pecado, mas com a mente ligada na Palavra de Deus ele fortalecia-se para vencer as fraquezas da carne, e sendo assim, conseguia dominar o impulso do pecado que existe na carne.

Atente ainda para o que Paulo fala da nossa separação de Deus por causa do pecado e como somos ingratos para com Deus, desconhecendo o caminho da paz. É o problema do pecado em nossas vidas que tem cegado o nosso entendimento para com Deus.

“Que concluiremos então? Estamos em posição de vantagem? Não! Já demonstramos que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado.

Como está escrito: Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.

Suas gargantas são túmulos abertos; com suas línguas enganam. Veneno de serpentes está em seus lábios. Suas bocas estão cheias de maldição e amargura. Seus pés são ligeiros para derramar sangue; ruína e miséria marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz.

Não há temor de Deus diante de seus olhos. Sabemos que tudo o que a lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus.

Portanto, ninguém será declarado justo diante de Deus baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado.

Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem.

Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.

Deus o apresentou como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue.

Ele fez isto para demonstrar sua justiça, porque, em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; isso para demonstrar sua justiça no presente, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3.9-26)

O tema central de toda a Bíblia é a pessoa de Jesus Cristo.

Por que Jesus Cristo é o centro da Bíblia? O tema central de toda a Bíblia é a pessoa de Jesus Cristo, enviado a este mundo para perdoar os pecados deste nosso ser terrivelmente pecaminoso.

“Começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.” (Lc 24.27)

“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24.44)

"Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo 5:39)

Os 66 livros podem ser resumidos da seguinte forma:

- Preparação: Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para a vinda de Cristo.

- Manifestação: Os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo, como o Rei e Redentor.

- Propagação: Os Atos dos apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.

- Explanação: As Epistolas tratam da explanação de Cristo, dando os detalhes da doutrina.

- Consumação: O Apocalipse trata do casamento de Cristo e a Igreja e a consumação de todas as coisas.

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