Pr. Josemar Marcílio Rodrigues
josemar@thekingsnet.org
Um dia a máscara do suntuoso cairá e o que lhe restará será o opróbrio. Um dia a autoridade será revelada pela verdade e o nome do Senhor será engrandecido na vida daquele que a possui.
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Ao olhar para as estruturas que incorporam muitos ministérios eclesiásticos contemporâneos, fico imaginando o quão mais distante elas poderão ainda ficar da Palavra da Verdade. Os púlpitos se tornaram lugar de glória e esplendor ao pregador e não mais ao Criador. Teologia de auto-ajuda no lugar da Verdade que liberta e transforma o homem. Sermões que atingem as emoções e não o coração. Aplaudimos, exaltamos e até padronizamos tais ministérios, pois afinal de contas, seus crescimentos são evidentes e de proporções gigantescas. Aparências nada mais. Será que foi para isso que fomos chamados?
Quando Golias desafiava o poderoso exército de Israel, não houve quem, dentre os valentes daquele exército, que se apresentasse. Até mesmo o grande rei Saul, que fora um guerreiro magnífico e que possuía uma armadura impressionante, silenciou-se. Apesar de toda ostentação, Saul já não tinha mais Autoridade do Senhor em sua vida e nem a cobertura do profeta Samuel para direcionar e proteger a nação. Na verdade a unção de Deus já havia se retirado de seu chamado e, pior, não estava mais nem em sua vida.
Em contrapartida à postura de Saul, o jovem Davi não tinha sequer uma armadura de guerra para ostentar e nada que pudesse ser atraído aos olhos naturais daqueles homens. Entretanto, ele possuía no Senhor unção, cobertura e um histórico de conquistas em batalhas secretas testemunhadas somente pelo Senhor.
Saul vivia em suntuosidade. Davi vivia em autoridade.
Não permita que seu caráter navegue em águas suntuosas, que afluem para abismos desconhecidos e devoradores de ministérios, e navegue, sim nas águas do Espírito, onde a Glória e a Honra será Dele e para Ele, o Autor e Consumador da nossa fé.
É necessário que Ele cresça e eu diminua (Jo 3:30).
O que realmente tem valor não é quem aparentamos no exterior de nosso ser, e sim quem somos em nosso interior.
O homem natural olha para a aparência, Deus, todavia, vê o coração (I SM 16:7).
Muito embora diante das pessoas possamos ocultar nossa essência real, nunca conseguiremos o mesmo êxito diante de nós mesmos e muito menos diante do Senhor.
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