07 julho 2013

CARTA ABERTA AO PAPA - Remetente: Pastor Juanribe Pagliarin



Meu prezado Papa Francisco:

Quero compartilhar com Sua Santidade uma grande preocupação. Como o Papa é um homem de bom senso, tenho certeza que, ao tomar conhecimento do que está ocorrendo, ponderará o que deve fazer.

A sua vinda ao Brasil, para a Semana da Jornada Mundial da Juventude, custará ao governo brasileiro 120 milhões de Reais. 

Eu entendo que o nosso governo é praticamente obrigado a desembolsar esta quantia, por causa do seu status de chefe de Estado. Mas, por ser um franciscano, talvez lhe cause algum constrangimento saber que, com esse dinheiro, o nosso governo poderia construir doze mil moradias para os pobres, numa cidade em que imperam os barracos e a miséria! E os benefícios seriam para a vida inteira destas famílias e não apenas por uma semana!

Como as Igrejas evangélicas no Brasil não recebem benesses oficiais desse vulto (no máximo, o governo municipal, estadual e federal colabora com palco e som para os nossos eventos), as lideranças evangélicas consideram isto um privilégio injusto e inaceitável. Por isso, estão se preparando para uma grande manifestação de repúdio na cidade do Rio de Janeiro, dois dias antes de seu evento. Esta manifestação pretende reunir mais de um milhão de vozes, e levará o nosso povo a um inédito choque entre católicos e evangélicos. (1)


Entende, agora, a minha inquietação? Por isso, permita-me sugerir isto:

Antes de vir, anuncie que o Banco do Vaticano reembolsará os 120 milhões ao governo brasileiro. Além de ser uma atitude justa, já que "católicos devem patrocinar católicos", repercutirá favoravelmente no mundo todo, ainda chocado com a prisão do Monsenhor Nunzio Scarano, acusado de desviar 20 milhões de euros do banco da sua Igreja (cerca de 58 milhões de reais). (2)

Mas, se o Papa decidir vir com o dinheiro de todos os brasileiros, inclusive dos não-católicos, faço-lhe um apelo. (Afinal, neste caso, eu também, ainda que evangélico, estarei arcando compulsoriamente com parte dos custos da sua visita, e tenho, ao menos, o direito de pedir):


PAPA: PREGUE COM A BÍBLIA CATÓLICA E ANUNCIE SOMENTE JESUS! 

No consistório de 2001, os cardeais de língua portuguesa entregaram ao Papa João Paulo II um relatório que dizia: ‘‘Somente uma pregação que exalte Jesus Cristo com clareza, proclamando que Ele é o único e exclusivo Redentor, será capaz de conseguir a adesão de maior número de pessoas, especialmente na América Latina, continente que reúne metade dos católicos do mundo, mas enfrenta forte concorrência dos evangélicos.’’. (3)

Como Pastor, eu achei uma excelente sugestão! Pena que aquele Papa não a adotou. Mas quem sabe se Sua Santidade agora, não tendo ninguém acima de sua autoridade - a não ser Deus - tenha a coragem de implantar e corrigir isto na Igreja em todo o mundo! Tenho certeza de que o Nome de JESUS será glorificado!

Papa, venha, corrija isso, e pregue a verdadeira Palavra de Deus, contida na Santa Bíblia Católica


Permita-me sugerir como tema de seus Sermões as seguintes passagens: 

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12 ARC)

Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. (1Timóteo 2:5, 6 ARC)

Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. (1Coríntios 8:5, 6 ARC)

É o amor pelas vidas e pelo meu SENHOR que me moveu a escrever esta carta. 

Fique com Deus!


Atenciosa e respeitosamente,


Pastor 
Juanribe Pagliarin


P.S.: Você que leu, repasse para os seus contatos, pedindo-lhes que compartilhem com amigos e parentes, até chegar ao Papa. Obrigado.


(1) Revista Veja, Ed. 2328, 
(2)br.reuters.com (3) Jornal O Estado de São Paulo, 25/05/2001  


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